- O envelhecimento da população portuguesa; e
- A educação sexual e a assistência à contracepção.
- melhorar a educação sexual nos estabelecimentos públicos de ensino;
- alargar a cobertura dos serviços de saúde nas áreas de planeamento familiar e controlo de natalidade, nomeadamente às escolas, por forma a reduzir mais eficazmente a incidência de gravidez indesejada em adolescentes.
Dir-me-ão: mas onde iria o Estado buscar dinheiro para custear tudo isso? Foi justamente essa a dúvida que assaltou os nossos governantes. Numa perspectiva mesquinhamente economicista, é mais fácil lavar as mãos...
Quando estão em causa vidas humanas, como no caso do aborto, o legislador deve tentar sempre ponderar interesses conflituantes. Da mesma forma, um Estado responsável não pode facilitar um último recurso (o aborto) sem garantir que todas as medidas que minimizam a sua necessidade serão tomadas simultaneamente.
Tal como Pilatos no julgamento de Cristo, a Assembleia da República propôs este referendo aos portugueses, deixando-nos o ónus de, através do "sim", condenarmos vidas humanas sem, em compensação, tudo fazer para prevenir estas mortes, minimizar o sofrimento das mães que abortam ou evitar o trauma da gravidez indesejada.
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